terça-feira, 24 de junho de 2008

Sonhando acordado


O Paul e o Gary são amigos inseparáveis. O Paul é um fanfarrão. O Gary é depremido, profissionalmente falido e sem criatividade alguma. Mas, Gary usa a sua imaginação e no fim, acaba dando um jeito na sua falta de inspiração. O Paul por sua vez, mesmo tendo vontade de separar-se da mulher, quando faz isso, parece entrar em crise depois que descobre que ela está saindo com outro homem. Muito triste confessa ao amigo.
- Ela partiu meu coração!
O amigo fica surpreso, pois sempre soube que ele queria separar-se.
- Paul! Não creio que está chateado. Não gostou de se livrar dela?
- Gostei. ( Foi a resposta, mas logo em seguida, continua. )
- Gostei... De certa forma...É que, sei lá...Queria que ela passasse o resto da vida naquele apartamento...pensando em mim. Quero que ela pense que eu sou o melhor...e que tenha
esperança de me ter de volta. Posso até voltar. Se não tiver nada melhor por aí. Sei que parece loucura, mas é demais para mim. Não quero que ela seja feliz...
Depois de uma pequena pausa, talvez após uma fagulha de consciência, ele pergunta ao amigo:
- Isso me torna um egoísta?
O amigo responde-lhe:
- Sim. Acho que sim, Paul. Pensei que era tudo que você queria.
- E é. ( Foi a resposta) Mas depois pensa melhor e pergunta:
- Posso ligar para ela?
Esta historinha eu tirei do filme "The good Night" que é meio chatinho, mas, mesmo as vezes as coisas chatinhas nos trazem alguma informação interessante.
E a informação interessante que essa história nos trás, é que os homens ainda continuam agindo como uns idiotas, mesmo depois de tantas, e tantas vezes terem sofrido, e feito as mulheres sofrerem, por conta de suas megalomanias.
Alguns homens aprendem com a idade, outros porém, jamais chegarão a entender que mulher pode ter, e, tem, o mesmo desejo de ser feliz, de ser desejada, de ser admirada, assim como todos (nós) homens temos, e, por conseguinte, elas devem ter os mesmos direitos.
É de uma obtusidade sem igual o homem que pensa poder aprontar todas, dormir com todas, e depois voltar pra casa achando que a mulher tem o dever de o esperar com aquele sorriso de orelha a orelha sem chiar. Ah tenha dó!

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