terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Zeitgeist - Espírito do tempo (termo alemão que exprime o avanço intelectual e cultural do mundo)

O que foi falado no filme( A maior história jamais contada)
***
"Quanto mais aprofundamos naquilo que julgamos conhecer, de onde viemos, aquilo que fazemos, começamos a compreender a que estamos presos: Estamos aprisionados a todas as instituições. O que te faz julgar por um minuto, a razão pela qual a Religião foi a única instituição que até hoje nunca foi "tocada"? As instituições religiosas têm estado sempre na base de toda a porcaria deste mundo.
As instituições religiosas neste mundo são estruturadas pelas mesmas pessoas
que governam a tua vida e a tua corrupta educação, que operam cartéis de bancos
internacionais. Porque todos os “Mestres” estão-se nas tintas para ti ou para a tua família. Tudo com que eles se preocupam e com que sempre se preocuparam é em controlar o mundo inteiro. Nós fomos desviados da nossa verdadeira e divina presença no universo.
Aquele homem a que chamamos Deus. Eu não sei que deus é. O que eu sei é o que
ele não É e até que estejas preparado para olhar para a realidade, ir até onde for preciso, independentemente de onde nos possa conduzir, mesmo que queiras enfiar a cabeça na areia ou que queiras aliar-te ao jogo, chegará o momento que irás descobrir que tens andado a brincar com a justiça divina. Quanto mais te educares, mais compreenderás as origens de tudo mais óbvias se tornarão as coisas e começarás a ver todas as mentiras.
Tens de saber a Verdade, procurar a verdade e essa Verdade te libertará. Eles devem achar difícil...Aqueles que nos impõem autoritariamente uma verdade, em vez da própria Verdade como autoridade."

Gerald Massey (1828-1907), Egiptólogo

Porque para vos dizer a verdade, massa, para vos dizer a verdade; quando chega a hora da conversa fiada, da grande conversa de enrolação, páras um pouco e...O maior campeão de todos os tempos no que diz respeito a falsas promessas e exageros é a Religião.
Pensem um pouco. A Religião convenceu de fato as pessoas que há um homem invisível que mora no céu Que vigia tudo o que fazes, todos os minutos do teu dia. E o homem invisível tem uma lista especial de dez coisas que ele não quer que tu faças. E se fizer quaisquer destas dez coisas, ele tem um lugar especial, cheio de fogo, fumo, a arder e tortura e sofrimento, para o qual vai te mandar viver e sofrer e arder e sufocar e gritar e chorar para todo o sempre até o fim da eternidade! Mas Ele te ama!!!(Risos)
Ele te ama, e precisa de DINHEIRO! Ele precisa sempre de Dinheiro! Ele é todo-poderoso, tem tudo isto e aquilo, mas, é inacreditável, precisa de grana!(Risos)
A Religião lida com bilhões de doláres, não pagam impostos, e precisam sempre de um
pouco mais. Agora, contem-me mais dessas “Tongas”. Conversas da Tonga!

A Maior História de Sempre...


O SOL.

Desde o ano 10 000 A.C., A história abunda em pinturas e escritos que refletem o respeito e a adoração dos povos pelo astro. E é simples entender o porquê, com o seu aparecimento todas as manhãs trazendo a visão, calor, e segurança, salvando-nos do frio, e do escuridão da noite, repleta de predadores. Sem ele, todas as culturas perceberam que não haveriam colheitas nem vida no planeta. Estas realidades fizeram do SOL o astro mais adorado de todos. Todavia, os povos estavam também muito
atentos às estrelas. As estrelas formavam padrões que lhes permitiram reconhecer e antecipar eventos que ocorrem de tempos em tempos, tais como Eclipses e Luas Cheias.
Catalogaram grupos celestiais naquilo que conhecemos hoje como constelações...

Esta é a cruz do Zodíaco, uma das mais antigas imagens da humanidade. Representa o trajeto do sol através das 12 maiores constelações no decorrer de um ano. Também representa os 12 meses do ano, as 4 estações, solistícios e equinócios. O termo Zodíaco está relacionado com o fato de as constelações serem antropomorfismos, ou personificações, como pessoas, ou animais. Em outras palavras, as primeiras civilizações não só seguiam o SOL e as estrelas, como também as personificavam através de mitos que envolviam os seus movimentos e relações.
O Sol, com o seu poder criador e salvador também foi personificado à semelhança de um Deus Todo-poderoso, conhecido como "Filho de Deus" luz do mundo,
salvador da humanidade. Igualmente, as 12 constelações representaram estações de estadia para o Filho de Deus e foram nomeados, e normalmente representados por
elementos da natureza que aconteciam nesses períodos de tempo. Por exemplo, Aquarius, o portador de água que traz as chuvas de Primavera.

Este é Hórus.
Ele o Deus SOL do Egito por volta de 3000 AC.
Ele é o SOL, antropomorfizado, e a sua vida é uma série de mitos alegóricos que envolvem o movimento do sol no céu.
Dos antigos hieróglifos Egípcios, conheceu-se muito sobre este Messias solar.
Por exemplo: Hórus, sendo o Sol, ou a Luz, tinha como inimigo o Deus “Set” e Set era a personificação das trevas ou noite. E metaforicamente falando, todas as manhãs
Hórus ganhava a batalha contra Set – quando ao fim da tarde, Set conquistava Hórus e o enviava para o mundo das trevas. Será importante frisar que "Trevas vs. Luz" ou "Bem vs. Mal" tem sido uma dualidade mitológica onipresente e que ainda hoje é utilizada a muitos níveis. No geral, a história de Hórus é a seguinte:
Hórus nasceu a 25 de Dezembro da virgem Isis-Meri. O seu nascimento foi acompanhado por uma estrela a Leste, que por sua vez, foi seguida por 3 Reis em busca do salvador recém-nascido. Aos 12 anos, era uma criança prodígio, e aos 30 foi batizado por uma figura conhecida por Anup e que assim começou o seu reinado.
Hórus tinha 12 discíplos e viajou com eles, fez milagres tais como curar os enfermos e andar sobre a água.
Hórus também era conhecido por vários nomes tais como A Verdade, A Luz, o Filho Adorado de Deus, Bom Pastor, Cordeiro de Deus, entre muitos outros. Depois de traído por Tifão, Hórus foi crucificado, enterrado e ressuscitou 3 dias depois. Estes atributos de Hórus, originais ou não, aparecem representados em várias culturas mundiais, e em muitos outros deuses encontrados com a mesma estrutura mitológica. Attis, da Phyrigia, nasceu da virgem Nana a 25 de Dezembro, crucificado, colocado no túmulo 3 dias depois, ressuscitou. Krishna, Índia, nasceu da virgem Devaki com
uma estrela no Ocidente a assinalar a sua chegada, fez milagres em conjunto com os seus discípulos, e após a morte, ressuscita.
Dionísio da Grécia, nasce de uma virgem a 25 de Dezembro, foi um peregrino que praticou milagres tais como transformar a água em vinho, e é referido como "Rei dos Reis," "Filho pródigo de Deus," "Alpha e Omega," entre muitas outras coisas. Após a sua morte, ressuscitou.
Mithra, da Pérsia, nasceu de uma virgem a 25 de Dezembro, teve 12 discípulos e praticou milagres, e após a sua morte foi enterrado, e 3 dias depois ressuscitou, também era referido como "A Verdade," "A Luz," entre muitos outros. Curiosamente, o dia sagrado de adoração a Mithra era um Domingo (dia do Sol)
O que importa salientar aqui é que “existiram” inúmeros salvadores, dependendo
dos períodos, em todo o mundo, que preenchem estas mesmas características.
A questão mantém-se: por que estes atributos?
Por que o nascimento de uma virgem num 25 de Dezembro?
Por que a morte e a ressurreição após 3 dias?
Por que os 12 discípulos ou seguidores?
Para descobrir o por quê, vamos examinar o mais recente dos Messias solares.
Jesus Cristo nasceu da virgem Maria num 25 de Dezembro em Belém (Bethlehem), e foi
anunciado por uma estrela a Leste, que seria seguida por 3 reis magos para encontrar e adorar o salvador. Tornou-se pregador aos 12 anos, e aos 30 foi Batizado por João Batista, e assim começou o seu reinado. Jesus teve 12 discípulos com quem viajou praticando milagres tais como curar pessoas, andar na água, ressuscitar mortos, e também foi conhecido como o "Rei dos Reis," o "Filho de Deus," a "Luz do Mundo,", "Alpha e Omega,", "Cordeiro de Deus," e muitos outros. Depois de traído pelo seu discípulo Judas e vendido por 30 pratas, foi crucificado, colocado num túmulo, 3 dias depois ressuscitou e ascendeu aos céus.
Primeiro de tudo, a sequência do nascimento é completamente astrológica.
A estrela no horizonte Leste é Sirius, a estrela mais brilhante no céu noturno, que, a 24 de Dezembro, alinha-se com as 3 estrelas mais brilhantes no cinturão de Oríon. Estas 3 estrelas são chamadas hoje como também eram chamadas então: “3 Reis”
Os 3 Reis e a estrela mais brilhante, Sirius, todas apontam para o nascer do sol no dia 25 de Dezembro. Esta é a razão pela qual os Três Reis "seguem" a estrela a Leste, numa ordem para se direcionarem ao Nascer do Sol.
A Virgem Maria é a constelação Virgem. Em Latim é Virgo. O antigo símbolo para
Virgo é um "m" alterado. Isto explica porque o nome de Maria tal como outras progenitoras virgens, como a mãe de Adónis, Mirra, ou a mãe de Buddha, Maya, começa com um M. Virgo (Constelação de Virgem) também é referida como a “Casa do Pão”, e a representação de Virgo é uma virgem a segurar um feixe de espigas de trigo. Esta “casa do Pão” e seu símbolo das espigas de trigo representam Agosto e Setembro, altura das colheitas. Por sua vez, Bethlehem (Belém), é, a tradução à letra de "A Casa do Pão".
Bethlehem é também a referência à constelação de Virgem, um lugar no Céu, não
na Terra.
Outro fenômeno muito interessante que ocorre a 25 de Dezembro, é o solistício
de Inverno. Entre o solistício de Verão ao solistício de Inverno, os dias tornam-se mais curtos e frios. Na perspectiva de quem está no Hemisfério Norte, o sol parece mover-se para sul aparentando ficar mais pequeno e fraco, ocorre o encurtar dos dias e o fim das colheitas conforme se aproxima o solstício de Inverno simbolizando a morte. A morte simbólica do sol. No Vigésimo segundo dia de Dezembro, o falecimento do SOL está completamente realizado.
O sol, tendo se movido continuamente para o sul durante 6 meses, atinje o seu ponto mais baixo no céu. Aqui ocorre uma coisa curiosa: o Sol parece aparentemente, deixar de se movimentar para o sul, durante 3 dias. Durante estes 3 dias, o Sol se encontra nas redondezas da Constelação de Cruzeiro do Sul, Constelação de Crux ou Alpha Crucis.
Depois deste período a 25 de Dezembro, o Sol move-se, desta vez para norte, criando a perspectiva de dias progressivamente mais longos, o calor e a Primavera.
E assim se diz: que o Sol morreu na Cruz, (constelação de Crux) Esteve morto por 3 dias, apenas para ressuscitar ou nascer uma vez mais.
Esta é a razão pela qual Jesus e muitos outros deuses do Sol partilham a ideia da crucificação, morte de 3 dias e o conceito da ressurreição. É o período de transição do Sol antes de mudar seu sentido para o Sul e dirigir-se ao Norte trazendo ao Hemisfério Norte a Primavera e assim: a salvação. Todavia, eles não celebram a ressurreição do Sol até o equinócio da Primavera, ou Páscoa. Isto é porque no Equinócio da Primavera, o Sol domina oficialmente o Mal, as Trevas, assim como o dia se torna progressivamente maior que a noite, e o revitalizar da vida na Primavera emerge.
Agora, provavelmente a analogia mais óbvia de todas neste simbolismo astrológico são os 12 discípulos de Jesus. Eles são simplesmente as 12 constelações do Zodíaco, com que Jesus, sendo o Sol, viaja. De fato, o número 12 está sempre presente ao longo da Bíblia. Este texto está mais relacionado com a astrologia do que com outra coisa qualquer.
Voltando à Cruz do Zodíaco, o elemento figurativo da vida é o Sol, isto não era uma mera representação artística ou ferramenta para seguir os movimentos do Sol. Era também um símbolo espiritual Pagão, uma logografia similar a isto. Isto não é um símbolo do Cristianismo. É uma adaptação Pagã da cruz do Zodíaco. Esta é a razão pela qual Jesus nas primeiras representações era sempre mostrado com a sua
cabeça na cruz, Jesus é o Sol, Filho de Deus, a Luz do Mundo, o Salvador a erguer-se, que "renascerá," assim como o faz todas as manhãs, a Glória de Deus que defende contra as Forças das Trevas, assim como "renasce" a cada manhã, e que pode ser "visto através das nuvens," "Lá em Cima no Céu," com a sua "Coroa de Espinhos," raios de sol.
Agora, nas muitas referências astrológicas ou astronômicas na Bíblia, uma das mais importantes tem a ver com o conceito de “Eras”. Através das escrituras há inúmeras
referências ao termo "Era".
Para compreender isto, precisamos primeiro estar familiarizados com
o fenômeno da Precessão dos Equinócios. Os antigos Egípcios assim como outras
culturas antes deles, reconheceram que aproximadamente de 2150 em 2150 anos o nascer do Sol durante o Equinócio da Primavera, ocorria numa diferente constelação do Zodíaco. Isto tem a ver com a lenta oscilação angular que a Terra possui enquanto roda sobre o seu eixo.
É chamado de precessão porque este eixo caminha para trás nas constelações, em vez de cumprir o seu ciclo anual normal. O tempo que demora cada precessão através
dos 12 Signos é de 25,765 anos. Este ciclo completo é chamado também de "Grande Ano",
e algumas civilizações ancestrais conheciam-no bem. Referiam-se a cada ciclo de 2150 anos como uma "Era" ou "Eon".
De 4300 A.C. a 2150 A.C., foi a “Era do Touro”.
De 2150 A.C. a 1 D.C., foi a “Era de carneiro”, (Ou Áries).
E de 1 D.C. a 2150 D.C. é a “Era de Peixes”, a Era em que permanecemos nos dias de Hoje.
E por volta de 2150, entraremos na nova Era. A era de Aquarius.
Agora, a Bíblia refere-se, por alto, ao
movimento simbólico durante 3 Eras, quando se vislumbra já uma quarta.
No Velho Testamento, quando Moisés desce o Monte Sinai com os 10 Mandamentos, ele está perturbado ao ver a sua gente a adorar um Bezerro dourado. De fato, ele até partiu as pedras dos 10 mandamentos e disse a todos para se matarem uns aos
outros para purgarem o mal. A maior parte dos estudiosos da Bíblia
atribuem esta ira de Moisés ao fato de os Israelitas estarem a adorar
um falso ídolo, ou algo semelhante. A realidade é que o Bezerro Dourado é Taurus (Touro), e Moisés representa a nova Era de Carneiro. Esta é razão pela qual os Judeus ainda hoje ainda assopram com o Corno do Carneiro.
Moisés representa a nova Era de Carneiro, e perante esta, todos têm de "largar" a anterior.
Outras divindades tais como Mithra marcam esta transição também, um Deus pré Cristão que mata o Touro, na mesma linha simbólica. Agora Jesus é a figura representativa da Era seguinte à de Carneiro, a Era de Peixes, ou dos 2 peixes.
O simbolismo de Peixes é abundante no Novo Testamento, assim como Jesus alimenta 5000 pessoas com pão e "2 peixes." No início enquanto caminhava ao longo da
Galileia, conhece 2 pescadores, que o seguem. Agora reflita se voltar a ver um
autocolante “Jesus-fish” nas traseiras dos carros. Muito poucos sabem o que aquilo no fundo representa. É um simbolismo astrológico pagão para o Reinado do Sol (precessional) durante a Era de Peixes. Jesus assumiu também que a data do seu nascimento é também a data do início desta Era.
Em Lucas 22:10 quando Jesus é questionado se a próxima passagem será depois de ele ir
embora, Jesus responde: "Eis que quando entrardes na cidade, encontrareis um homem levando um cântaro de água, segui-o até à casa em que ele entrar." Esta escritura é de longe a mais reveladora de todas as referências astrológicas. O homem que leva um cântaro de água é Aquarius, o portador de água, que é sempre representado como um homem a despejar uma porção de água. Ele representa a Era depois de Peixes, e quando o Sol (Filho de Deus) sair da Era de Peixes (Jesus), entrará na Casa de Aquarius, e Aquário é a constelação que se segue a Peixes na precessão dos equinócios. Tudo o que Jesus diz é que depois da Era de Peixes chegará a Era de Aquário.
Agora, já todos ouvimos falar sobre o fim do mundo. À parte o lado cartoonista explícito no Livro do Apocalipse, a espinha dorsal desta idéia surge em Mateus
28:20, onde Jesus diz: Eu estarei convosco até ao fim do mundo (dos séculos em Português)contudo, na tradução Inglesa da Bíblia, a palavra "world" está mal traduzida, no meio de outras más traduções. A palavra realmente usada era "aeon", que significa "Era". Eu estarei convosco até ao fim da era (Na tradução portuguesa isto não acontece) O que no fundo é verdade, Jesus como personificação Solar de Peixes irá ser substituído quando o Sol entrar na Era de Aquário. Este conceito de fim dos tempos e do fim do mundo é uma má interpretação desta alegoria astrológica. Vamos dizê-lo: há aproximadamente 100 milhões de Americanos que acreditam que o fim do mundo está próximo. Além disso, o fato de Jesus, ser literal e astrologicamente um híbrido, só demonstra o quanto Jesus é um mito paralelo
ao do Deus-Sol Hórus do Egipto.
Por exemplo: inscrito à 3500 anos atrás, nas paredes do Templo de Luxor no Egito estão imagens da anunciação, da imaculada concepção, do nascimento e da adoração a
Hórus. As imagens começam com o anúncio à virgem Isis de que ela irá gerar Hórus, que Nef, o Espírito Santo irá engravidar a Virgem, e depois o parto e a adoração. E que é não mais do que o milagre da concepção de Jesus. Na verdade, as semelhanças entre Hórus e Jesus são flagrantes.
E o "plágio" continua.
A história de Noé e da sua Arca é tirada diretamente das tradições. O conceito de Dilúvio está presente na maioria das antigas civilizações, em mais de 200 diferentes citações em diferentes períodos e tempos. Contudo, não será preciso ir muito além da fonte pré Cristã para encontrar a Epopeia de Gilgamesh, escrita em 2600 A.C.
Esta história fala sobre grandes Inundações ordenadas por Deus, uma Arca com animais
salvos, e até mesmo o libertar e o retornar da pomba, entram em concordância com a história bíblica, entre muitas outras semelhanças.
E depois há a história plagiada de Moisés.
Sobre o nascimento de Moisés, diz-se que ele foi colocado numa cesta de cana e lançado ao rio para evitar um infanticídio. Ele foi mais tarde salvo pela filha dum Rei e criado por ela como um Príncipe.
Esta história do bebê numa cesta foi retirada do mito de Sargão de Akkad por
volta de 2250 A.C. Depois de nascer, Sargão, foi posto numa cesta de rede para evitar um infanticídio e lançado ao Rio. Foi depois salvo e criado por Akki, uma
esposa da realeza Acádia (Mezopotâmia). Além disso, Moisés é conhecido como
Legislador, Portador dos Dez Mandamentos, e da Lei Mosaica. Contudo, a ideia de a Lei ser passada de um Deus para um profeta numa montanha é também antiga. Moisés é somente um dos legisladores numa longa linha de legisladores na história mitológica. Na Índia, Manou foi o grande Legislador. Na ilha de Creta, Minos ascendeu ao Monte Ida, onde Zeus lhe deu as Leis Sagradas. Enquanto que no Egito Moisés, tinha nas
suas pedras tudo o que Deus lhe disse. Manou, Minos, Mises, Moisés e no que diz respeito a estas Dez Ordens, foram retiradas a papel químico do “Feitiço 125 do Livro dos Mortos” do Antigo Egito.
O que é que o Livro dos Mortos dizia?
"Eu Nunca Roubei" tornou-se "Tu nunca roubarás,"
"Eu nunca Matei" tornou-se "Nunca Matarás,"
"Eu Nunca Menti" tornou-se "Nunca levantarás falsos testemunhos" e por
aí em diante.
A religião Egípcia é no fundo a base fundamental para a
teologia Judaico-Cristã. Batismo, Vida após a morte, Julgamento
Final, Imaculada Concepção, Ressurreição, crucificação, A arca da Aliança, circuncisão, salvadores, comunhão sagrada, o Dilúvio, Páscoa, Natal, a Passagem, e muitas outras coisas e atributos são mitos Egípcios e pré-egípcios nascidos muito antes do Cristianismo ou do Judaísmo.
Justin Martyr, um dos primeiros historiadores e defensores Cristãos, escreveu:
"Quando nós [Cristãos] dizemos que, Jesus Cristo, nosso mestre, foi produzido sem união sexual, morreu e ressuscitou e ascendeu aos Céus, nós não propomos nada de muito diferente do que aqueles que propõem e acreditam tal como nós, nos Filhos de Júpiter."
Numa escrita diferente, Justin Martyr diz: "Ele nasceu de uma virgem, aceite isto
em comum com o que você acredita dos Perseus."
É óbvio que Justin e outros cristãos descobriram bem cedo como o Cristianismo era semelhante a outras religiões Pagãs.
Contudo, Justin tinha uma solução. “Para além de tudo o que sabemos, o Diabo era em
quem mandava.” O Diabo teve a ambição de chegar primeiro que o Cristo, e criou estas características para o mundo Pagão. Cristianismo fundamentalista, fascinante.
Eles pensam realmente que o mundo tem apenas 12.000 anos.
Eu perguntei-lhe: "OK, e os fósseis dos Dinossauros?" Ele disse: "Fósseis de Dinossauro ? Deus colocou-os lá para testar a nossa fé!" "Eu penso que o teu Deus te colocou aqui para testar a minha fé!"
A Bíblia não é nada mais do que um híbrido literário astro-teológico, tal como todos os mitos religiosos que os antecederam.
De fato, o aspecto da transferência de atributos, de alguns personagens para outros é facilmente reconhecida no próprio livro em si.
No Antigo Testamento há a história de José.
José era um protótipo de Jesus. José nasceu de um milagre, Jesus nasceu de um milagre. José tinha 12 irmãos, Jesus tinha 12 discípulos. José foi vendido por 20 pratas, Jesus foi
vendido por 30 pratas. Irmão "Judá" sugere a venda de José, o discípulo "Judas" sugere a venda de Jesus. José começa os seus trabalhos aos 30, Jesus começa aos 30 também.
Os paralelismos continuam.
Além disso, haverá algum registo não-Bíblico da existência de mais alguém chamado Jesus, filho de Maria, que viajou com 12 seguidores e curou pessoas?
Existiram muitos historiadores que viveram no Mediterrâneo durante esse mesmo período e até mesmo após a presumível morte de Jesus. Quantos desses historiadores fizeram relatos sobre a sua figura? Nenhum.
Porém, para sermos justos, não significa que os defensores da existência de Jesus nunca tenham reclamado o contrário. 4 são particularmente referidos como pioneiros sobre a teoria da existência de Jesus.
Plínio “o Jovem”, Suetónio e Tácito foram os
primeiros 3. Cada uma das suas máximas consiste apenas em
algumas frases em que na melhor das hipóteses se refere a Christus ou Cristo, e que na realidade não é um nome mas sim uma titulação. Significa “Escolhido”.
A quarta fonte é Josefo cujos documentos ficou provado terem sido falsificados
séculos atrás e para infortúnio da Humanidade, ainda vistos como Verdadeiros.
Poderá alguém se ter aproveitado das idéias “renascer” dos mortos e “ascensão” ao Reino dos Céus ? E a prática de milagres que, a partir daí, tenha começado a surgir nos registos históricos ? Não, porque uma vez pesadas as evidências, há grandes probabilidades da figura conhecida como Jesus, nunca ter existido.
A religião Cristã é uma paródia à adoração do sol, onde colocaram um homem chamado
Cristo em seu lugar e começaram a entregar para este "personagem" a devoção que entregavam ao sol.
Não queremos ser indelicados, mas temos que ser factuais. Não queremos magoar os sentimentos de ninguém, mas queremos ser academicamente corretos, naquilo que compreendemos e sabemos ser verdadeiro. O Cristianismo não é baseado em Verdades.
Consideramos que o cristianismo foi apenas uma história romana, desenvolvida
politicamente.
A realidade consiste em que, Jesus foi a divindade Solar do setor Gnóstico Cristão, e tal como outros Deuses Pagãos, era uma figura mítica.
Foi sempre o poder político que procurou monopolizar a figura de Jesus para obter o controle social.
Por volta de 325 D.C. em Roma, o Imperador Constantino reuniu o “Concílio Ecuménico de Niceia”. E foi durante esta reunião que as doutrinas políticas com motivação cristã foram estabelecidas e assim começou uma longa história de derramamento de Sangue e fraude espiritual. E nos 1600 anos que se seguiram, o Vaticano dominou politicamente e com mão de ferro, toda a Europa, conduzindo-a a um período de obscurantismo onde o conhecimento era apenas um privilégio da Igreja, às Cruzadas e à Santa Inquisição.
O Cristianismo, bem como todas as crenças teístas, são a fraude desta Era (Eon).
Serviu para afastar os seres humanos do seu meio natural, e da mesma maneira, uns dos
outros. Sustenta a submissão cega do ser humano à autoridade. Reduz a responsabilidade humana sob a premissa de que "Deus" controla tudo, e que por sua vez os crimes mais terríveis podem ser justificados em nome da perseguição Divina. E o mais importante, dá o poder àqueles que sabem a verdade e usam o mito para manipular e controlar sociedades.
O mito religioso é o mais poderoso dispositivo jamais criado, e serve como base
psicológica para que outros Mitos floresçam ou o justifiquem. Um mito pode ser uma idéia criada e que é amplamente seguida. Aprofundando, no contexto religioso, um mito opera como uma história que guia e mobiliza povos. O essencial não está na credibilidade da história mas sim na forma como ela funciona. E uma história não funciona, se não tiver nenhuma comunidade ou nação que acredite nela. Nunca será objeto de debate se alguém não tiver a coragem de questionar a veracidade da história sagrada.
Os guardiães dessa fé nunca participarão de um debate com os questionadores.
Serão ignorados, ou denunciados como hereges e Blasfemos.

5 comentários:

Unknown disse...

Realmente esse documentário é excelente. ;)

Sephyron Plate disse...

Parabéns, realmente esclarecedor, bom se todos pudessem acreditar nisso e acabarem com tanta baboseira e hipocrisia das religiões através do mundo. Pena que as pessoas são convenientes demais para deixar de acreditar em Deus, principalmente quando Ele pode render muito dinheiro..

Rodrigo Salviano disse...

Particularmente, do que se refere à parte do questionamento dos mitos e dogmas da Religiao, encontrei pontos positivos e negativos. Acho desprovido de lógica a ligaçao entre astrologia e aspectos da religiao( vide de jesus), isso torna a argumentaçao do autor imprecisa. Porém vale salientar, que o documentario torna mais expressiva a posiçao unilateral da Igreja, nao admitindo contrariaçoes e argumentaçoes. Vale salientar que DEUS e Religiao sao coisas totalmente diferenciadas, mas que quer queira quer nao estao juntas.

Ezequiel Almeida disse...

O ponto positivo é: Tem bastante lógica.
A critica é: Deveria haver as fontes.
Opinião: Desde a coslomologia até o cristianismo e nossa realidade deveriam ser materia da escola desde a primeira série. Todos nós brasileiros, diria mais, todos os latino americanos estão nesse contexto de base ideológica grega.

Anônimo disse...

isto é a tradução a letra do zeitgeist - the movie...mas o dvd consegue ser mais esclarecedor...mas é óptimo...