domingo, 10 de fevereiro de 2008

O tesouro da verdade...

Eglitz

Quando contestamos a verdade dos outros, o fizemos baseados em nossas próprias verdades.
Partindo desse pressuposto achamos que a nossa verdade é absoluta e então instalamos os conflitos.
As vezes na defesa do nosso ponto de vista, esquecemos de verdades substanciais para o desenvolvimento da convivência humana - respeito, tolerância e afeto.
Nos conflitos ideológicos, podem ter diversas situações reveladas:
1) Podemos descobrir que a nossa verdade não é tão verdade assim. Conseqüentemente, o ponto de vista do outro pode não estar tão errado como pensamos.
2) Podemos descobrir que nem o meu ponto de vista e nem o do outro corresponde a verdade, portanto, nós dois podemos estar equivocados.
3) Podemos descobrir também, que nem eu, nem ele, e nem ninguém sabem da verdade; isso nos transporta para uma outra verdade: Que ninguém tem a verdade absoluta.
Uma lenda fala de um jovem Deus que pediu a incumbência de trazer o tesouro da verdade aos homens. Mas como estava tão ansioso na sua primeira missão, ao chegar na terra, tropeçou e caiu, esparramando o tesouro por todo o mundo. A conseqüência foi uma corrida desenfreada a procura da verdade. E cada um que achava um caco, pensava que havia encontrado o tesouro completo; mas a verdade está espalhada pelo o mundo todo.
Portanto, qualquer um que presume estar com a verdade absoluta, não passa apenas de uma parte dela.
Não condene, não despreze as crenças dos outros, você talvez não esteja tão certo como pensas.

No princípio...

Eglitz

Às vezes nos sentimos tão vazios e sem forma em nossa mente, que então começamos a busca incessante de luz.
A nossa consciência instintivamente começa a dar forma e conteúdo a nossa mente.
Parece que a história bíblica desenvolve-se dentro de nos. "No principio... a terra era sem forma e vazia. E o espírito de Deus pairava sobre as águas". E disse Deus: haja luz! e ouve luz...
Há luz, quando a nossa consciência começa a despertar para a realidade de um mundo dinâmico, que evolui constantemente.
A consciência do homem está enclausurada em um corpo de carne, osso e sangue; e ocupa-se das faculdades dos cinco sentidos da mente humana para manifestar-se na terra. É só na consciência que podemos dar forma ao nosso corpo, espírito e mente.
Simbolicamente somos o micro no macro. No texto bíblico lê-se que Deus pairava sobre as águas. A consciência também ocupa um corpo composto por aproximadamente 70 por cento de liquido.
Pairamos sobre as águas do nosso micro universo consciêncial.
Somos nós mesmos que criamos em nosso mundo mental, todas as circunstâncias possíveis de perdição ou salvação. O que eu temo me sobrevém, disse Jó: Cap.3:25. Como imagina em sua alma assim ele é..., PV. 23:7.
O imenso vazio que muitas vezes nos deparamos em nossa mente, deve ser ocupado por coisas positivas e construtivas, para que possamos viver uma existência útil.
O homem é responsável pelas circunstâncias que assolam o seu mundo, e só ele pode através de uma nova maneira de pensar saudável e construtiva, usufruir de felicidade, e curar-se da chaga maligna que se chama violência.

O desenvolver da consciência

Eglitz

A consciência é a força suprema, essência do ser que detém o poder de decisão. Mesmo que teime em procurar externamente este poder, ela sempre retornará em si mesma; e descobrirá que têm o livre arbítrio.
Para a consciência não existe limites, a não ser os impostos por ela mesma. Não há altura, profundidade, largura ou distância que possa limitar a atuação da consciência. Auto-suficiente por natureza tem o poder de subir, descer, ficar ou ir, e, é indestrutível.
A mente, é o mecanismo que agrupa as idéias nascidas na consciência, para poder manifestá-las no espaço físico.
A maturidade da consciência não é o mesmo que o amadurecimento biológico ou (físico). Podemos ter uma idade avançada, porém, podemos ainda nos comportar como crianças em nossas consciências.
O rancor, ciúme, inveja, gabolice, vingança, mágoa, ressentimento, malícia; é típico de uma pessoa que não é maduro na consciência.
Muitas vezes a intolerância as atitudes dos outros nos deixa tristes, irritados e amargos. É preciso cultivar em nós, a paciência. Não devemos deixar a nossa paz de espírito ir embora tão facilmente, por uma palavra ou um gesto que nos desagrade em nosso semelhante.
Segundo a Bíblia, o conhecimento produz o domínio próprio; II Pedro 1:5
Devemos buscar o autoconhecimento. Conhecer as nossas forças e nossas fraquezas pode nos ajudar grandemente. Depois de descobrirmos as nossas fraquezas, devemos ser humildes e nos aceitar com a deficiência que queremos sanar. Com fórmulas condicionantes ( orações, meditações, preces, frases, )é possível reestruturarmos a nossa mente com um novo pensamento.
A complexidade da mente humana é estupenda. Jamais conseguiremos entendê-la no nosso atual nível evolutivo. O que se pode deduzir com certeza, é que nossa mente é facilmente influenciável pela nossa própria consciência.
Nós como consciência, somos integralmente a essência do ser. A consciência existe em si, e por si só. Têm o seu próprio micro-universo que se expande ou não; dependendo da força de vontade da própria consciência.
O medo, a dúvida, o ódio, deve ser tratado pela própria consciência em um processo de auto-cura. Pelo o autoconhecimento, chegamos à competência de sugestionarmos a nossa mente, fazendo com que ela habitue-se a sentir-se de certa forma, a forma ideal.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

O conflito

Eglitz

O conflito é uma força antagônica à outra, que provoca circunstâncias que nos agonia. A força menor cruza-se com a maior e é pressionada por esta a sair do caminho. A situação é de aflição para a força menor. A força maior nem se abate, pois evidentemente é só uma questão de tempo para ser a vencedora.
Para eliminar a tensão é necessário que cesse o conflito. Para cessar o conflito, é necessário que uma das forças dê lugar a outra, no caso a menor, que sempre é vencida.
Quando fala-se em força menor, muitas vezes vai-se contra as aparências, pois nem sempre o que aparenta ser a força maior é a vencedora e sim a menor. Segundo a projeciologia do autor Waldo Wieira, - Para a Multidimensionalidade a força maior será sempre aquela energéticamente mais bem servida.Muitas vezes não estamos preparados para vencermos o nosso opositor, que nem sempre será o nosso semelhante. Em enúmeras vezes é simplesmente uma ideia egocêntrica em nossa mente. Isso nos rouba energia, deixando-nos enfraquecidos e vulneráveis ás doenças.
Em um conflito, entra todas as forças interiores no jogo. A nossa vontade - Os nossos princípios - Os nossos pré-conceitos - A nossa fé - Os nossos medos - A nossa razão - As nossas fantasias - Tudo entra em uma catálise emocional por momentos que muitas vezes parecem infindáveis, mas que passamos por eles praticamente todos os dias.
A nossa vontade sempre estará presente quando se instala um conflito emocional. A ideia de medo em nossa mente, é decorrente muitas vezes da nossa vontade em não tolerar pequenas afrontas. A importância exagerada a nós mesmos, provoca a vontade de nunca sermos contrariados. Essa postura, certamente nos colocará em conflito com outras pessoas, que fazem parte do mesmo ambiente.
Somos pessoas diferentes umas das outras. 0 segredo para coexistirmos de forma harmônica é a tolerância de uns aos outros, caso contrário, seremos macacos na vida, pulando de galho em galho infelizes, e ajudando aos outros a serem infelizes também.