segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?

Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos: “Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?”
“Gritamos porque perdemos a calma”, disse um deles.
“Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?”, questionou novamente o pensador.
“Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça”, retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar:
“Então, não é possível falar-lhe em voz baixa?” Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.
Então, ele esclareceu:
“Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecido?”
O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito.
Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.
Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas? Elas não gritam. Falam suavemente. E, por quê? Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes, estão tão próximos seus corações, que nem falam,
somente sussurram. E, quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta. Seus corações se entendem. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.
Por fim, o pensador conclui, dizendo:
Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta
que não mais encontrarão o caminho de volta
”.
(Desconheço o Autor)

sábado, 8 de setembro de 2007

A lição aprendida com uma criança

Há uma história maravilhosa de um pastor que, na manhã de um sábado, tentava preparar um sermão em condições pouco favoráveis. Sua mulher tinha ido fazer compras. O dia se mostrava chuvoso e seu filho pequeno estava muito inquieto e aborrecido, pois não tinha nada para fazer.
Finalmente, desesperado, o pastor apanhou uma revista velha e a folheou até encontrar uma grande ilustração colorida. Era um mapa-múndi.
Ele tirou a página da revista, rasgou-a e espalhou os pedacinhos pelo chão da sala, dizendo:
-Johnny, se você conseguir juntar esses pedaços e formar a figura eu lhe dou 25 centavos.
O pastor achava que Johnny ficaria quase toda a manhã juntando os pedaços de papel. Mas em 10 minutos ouviu batidas à porta do escritório. Era seu filho com o quebra-cabeças.
O pastor se espantou com a rapidez com que Johnny o armou. Os pedaços de papel estavam nos devidos lugares e o mapa novamente em ordem.
— Meu filho, como você fez isso assim tão rápido? — perguntou o pastor.
— Ah! — respondeu Johnny — foi fácil. Do outro lado, havia o retrato de um homem. Botei um pedaço de papel no fundo, formei o retrato do homem, botei um pedaço de papel por cima e virei. Achei que se o homem estivesse direito, o mundo estaria direito.
O pastor sorriu e deu os 25 centavos de dólar ao filho.
— Você me deu o sermão de amanhã também — disse ele. — Se o homem estiver direito, seu mundo estará direito.
Há uma grande lição nessa idéia. Se võcê tiver infeliz no seu mundo e desejar mudá-lo, comece mudando a si mesmo. Se você estiver direito, seu mundo estará direito.
(Texto extraido do livro: O sucesso através de uma atitude mental positiva)

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Artistas esquecidos


O sucesso, glamour e fama, realmente são passageiros. Uma coisa que chega a ser ingrata até, é o esquecimento de uma personalidade que fez parte de uma época, e sua voz marcou com belas canções a vida de muitas pessoas.
Um exemplo disso, é a cantora "Bianca" que marcou com sua irreverência e bela voz os anos 80. Mas infelizmente, não existe quase nada sobre ela na web. As suas músicas vez em quando alguma emissora lembra e roda a título de relembrar, mas é só. Encontrei só isso sobre ela neste blog:
www.musicapopulardobrasil.blogspot.com
BIANCA: UMA CANTORA DA ERA PRÉ-PITTY
Com sua guitarra elétrica, ela foi como roqueira, o retrato da geração que vibrava na transição dos anos 70 para os anos 80.

Para quem tem mais de 35 anos, ela foi a cantora adolescente que se fez passar por uma rebelde da sua geração. Para quem tem menos, entenda como história da música popular do Brasil. Ela despontou para o sucesso no final de 1979, com um compacto simples que trazia as músicas “Os Tempos Mudaram” (o que me importa) e “Vou Pra Casa Rever Os Meus Pais”, versão de A Little More Love. Na contramão do sistema das gravadoras, que apostavam em cantores adolescentes sim, mas em trio, quarteto e pacatos. Tinha A Patotinha, As Melindrosas e a inglesinha romântica Nikka Costa, mas com Bianca foi diferente. Ela foi a Pitty daquele tempo. Em 1980, com seu primeiro LP, conquista elogios da crítica e popularidade, principalmente dos jovens. Cantava em programas como o de Chacrinha, Sílvio Santos, Bolinha e Globo de Ouro. Fazia fotonovela nas revistas, almoçava com os artistas no programa do Aérton Perlingeiro e cantava muito, no rádio. A gravadora RGE foi responsável pela produção do disco e da carreira de Bianca, que no seu primeiro LP, já contou com um repertório apropriado para a sua idade de 16 anos. Puxado pelas músicas conhecidas do compacto, o LP tem ainda, além das versões (muito comum na época), as composições Tempos Difíceis, um blues de Gilliard, pode acreditar (jovem como ela na época, poucos anos a mais do que ela) e Comentários A Respeito de John, do cearense Belchior. A música Minha Amiga, ficou na memória das jovens mais românticas. O mais puro retrato da geração perdida, para não dizer alienada. O disco tem produção artística de Hélio Eduardo Costa Manso, produtor de quase todos os cantores da época, que pertenciam a RGE. Na ficha técnica do disco, não consta o nome de Bianca como guitarrista, o que leva a crer que ela não era de fato, uma guitarrista, fazia pose apenas. Mas isso não importante. Bianca entra no cenário musical fazendo diferença num tempo em que Gretchen cantava (com sucesso) de costas e que a geração do rock nacional ainda não tinha mostrado sua cara. Falava de rebeldia, crise existencial e Beatles, mas nada autoral. Solta a voz afinada no disco e nos tempos antigos, tinha ótima presença de palco. Infelizmente foi atropelada pela Blitz do Evandro, que tinha mais a ver com a geração daqueles primeiros anos da década de 80. Se ela gravou outro LP, não teve grande repercussão, pois ninguém sabe ninguém viu, nem o disco, nem ela. Porém o disco é recomendado para quem quer entender a confusão musical que foi o final dos anos 70, que depois de ser varrido pela discoteca, ritmo que dissipou o bolerão (que ainda persistia agonizando) e fez até os mais tradicionais (Luiz Gonzaga, Ângela Maria, Jair Rodrigues etc...) entrar na onda. Se você encontrar o disco de Bianca dando sopa por aí - o que é muito difícil pois, quem tem não se desfaz - não hesite em comprá-lo. É muito bom de ouvir.
Bianca é mineira, de Ituiutaba. Seu verdadeiro nome é Cleide (que não podia ser nome de roqueira). Foi crooner de banda na sua cidade e descoberto pelo cantor e compositor Cléo Galante, que depois de vê-la cantar e tocar guitarra, levou a mesma para São Paulo e apresentou a RGE, quando ela tinha apenas 14 anos.
O vídeo abaixo, no momento, é o único que se encontra com a imagem dela na internet.